sábado, 27 de outubro de 2007

Persona


Acabo (há poucos minutos) de ver Persona (Suécia, 1966) de Ingmar Bergman. O filme é totalmente enigmático. Diferente de tudo que eu já havia visto no cinema.
Resumidamente: uma atriz, Elisabet Vogler (Liv Ullmann), simplismente pára de falar em um apresentação de Electra, optando radicalmente por manter-se em silêncio. Em seu tratamento, a enfermeira Alma (Bibi Andersson) torna-se encarregada da atriz. Não havendo mais necessidade da permanência de Elisabet no hospital, ela vai, por indicação de sua médica, a uma casa de praia, totalmente deserta, juntamente com a enfermeira. Na solidão litorânea começa a aparecer uma forte ligação entre as duas mulheres. Uma permanece muda, apenas mostrando interesse nas íntimas revelações da outra.


Técnicamente é fabuloso; além de pertubador, questionador.
O filme tem inúmeras interpretações, até hoje é muito discutido; mas no momento prefiro deixar apenas a indicação (não deixem de ver!).
Apreciá-lo somente uma vez ainda não me fornece nem um pouco de propriedade para fazer uma boa interpretação. É necessário digerí-lo primeiro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Atualizaa mais esse blog Ferrugemm!!