quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Equilibrium



Terça-feira (27/12) assisti na tv um filme que sempre vejo nas locadoras, mas sei lá o por quê nunca aluguei: "Equilibrium". Ele tem uma idéia interessante. Ao contrário de Matrix que mostra o homem aprisionado pelas máquinas, em "Equilibrium" o homem é aprisionado por si mesmo. O filme se passa, acredito eu, no fim do século XXI (perdi o início, pois minha mãe queria ver o fim da novela, hehehe), após a terceira guerra mundial, depois do qual tomou-se como causa de todas as guerras e sofrimentos a emoção humana. Com isso, na sociedade mostrada há uma espécie de antídoto às emoções. Por lei as pessoas são obrigadas a injetar o medicamento, sob pena de crime emocional. Também são proibidas qualquer possíveis "fontes" de emoção humana: livros, músicas, filmes, etc. Claro que há uma resistência contra a extinção dos sentimentos.
É nesta fria sociedade que vive John Preston (interpretado pelo sempre competente Christian Bale), um dos "sacerdotes" responsáveis por eliminar a resistência.



Certo dia, Preston deixa de tomar o remédio e começa a sentir emoções e ao descobrir um novo mundo a sua volta não consegue voltar a tomar o antídoto, porém deve manter sua postura de "sacerdote" pois nem mesmo a ele a ausência do remédio é permitida.
Enfim, essencialmente a história é essa. Quem fosse assistir perceberia nos primeiros dez minutos de filme, então não entreguei nada.

Trata-se de uma grande idéia com um orçamento muito baixo. Muitas vezes o filme empolga, outras peca. Não é excepcional, muito menos revolucionário, mas a idéia é uma boa premissa para uma ótima diversão. Vale a pena ver!


Ah, é interessante a referência a Matrix. O personagem de Bale se veste como Neo, mas nas lutas, tem bem menos recursos (efeitos especiais), cada um se vira como pode!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

The Elephant Man



Depois de quase dois meses sem postar nesse esquecido blog e em plena véspera de natal, gostaria de falar um pouco sobre um filme que vi há alguns dias atrás: "O Homem Elefante" (The Elephant Man, 1980).
"The Elephant Man" conta a história, baseada em manuscritos do médico Frederick Treves (interpretado por Anthony Hopkins) de um indíviduo que viveu na Inglaterra vitoriana, chamado John Merrick (1862-1890). Merrick (John Hurt) tinha aproximadamente 90% de seu corpo tomado por uma doença, que até onde eu sei, é incurável até hoje, a neurofibramatose múltipla. Devido a ela John apresentava uma aparência que causava repugnância a qualquer um.
Lendo as linhas acima poderia se pensar que o tema de "The Elephante Man" é o já batido "não julgue pelas aparências", este tipo de coisa, seguindo todo aquele blá blá blá hipócrita. Entretanto, o filme de David Lynch é maior; muito maior. A beleza visual da fotografia em preto e branco, retratando a suja e hegemônica Inglaterra do século XIX, as ótimas interpretações de Anthony Hopkins e John Hurt se a aliam a grande potencialidade que o filme tem em nos fazer refletir. O sentimento que temos com relação a Merrick muda ao longo de cada cena, bem como nosso julgamento a respeito da postura de cada personagem frente ao Homem Elefante, aprovando ou desaprovando o médico, a enfermeira, a atriz, o vigia noturno, o "dono" do Homem Elefante. Porém, muitas vezes o filme faz o telespectador parar, julgar também a sua posição e suas reflexões a respeito de Jonh Merrick. Ninguém sai ileso.



Título Original: The Elephant Man
Ano de Lançamento (EUA): 1980
Estúdio: Brooksfilms Inc.
Distribuição: Paramount Pictures
Direção: David Lynch
Roteiro: Christopher De Vore, Eric Bergren e David Lynch, baseado em livro de Sir Frederick Treves e Ashley Montagu
Produção: Jonathan Sanger
Música: John Morris
Fotografia: Freddie Frances
Desenho de Produção: Stuart Craig
Direção de Arte: Robert Cartwright
Figurino: Patricia Norris
Edição: Anne V. Coates
Efeitos Especiais: Effects Associates Ltd.



Elenco
Anthony Hopkins (Dr. Frederick "Freddie" Treves)
John Hurt (John Merrick)
Anne Bancroft (Sra. Kendal)
John Gielgud (Carr Gomm)
Freddie Jones (Bytes)
Hannah Gordon (Anne Treves)
Helen Ryan (Princesa Alex)
John Standing (Dr. Fox)
Lesley Dunlop (Nora)
Phoebe Nicholls (Mãe de John Merrick)
Michael Elphick
Wendy Hiller



E hoje vamos comemorar o nascimento do excelentíssimo senhor Jesus Cristo. Comer e beber até a morte assistindo a Missa do Galo.

Feliz Natal a todos!!

sábado, 27 de outubro de 2007

Persona


Acabo (há poucos minutos) de ver Persona (Suécia, 1966) de Ingmar Bergman. O filme é totalmente enigmático. Diferente de tudo que eu já havia visto no cinema.
Resumidamente: uma atriz, Elisabet Vogler (Liv Ullmann), simplismente pára de falar em um apresentação de Electra, optando radicalmente por manter-se em silêncio. Em seu tratamento, a enfermeira Alma (Bibi Andersson) torna-se encarregada da atriz. Não havendo mais necessidade da permanência de Elisabet no hospital, ela vai, por indicação de sua médica, a uma casa de praia, totalmente deserta, juntamente com a enfermeira. Na solidão litorânea começa a aparecer uma forte ligação entre as duas mulheres. Uma permanece muda, apenas mostrando interesse nas íntimas revelações da outra.


Técnicamente é fabuloso; além de pertubador, questionador.
O filme tem inúmeras interpretações, até hoje é muito discutido; mas no momento prefiro deixar apenas a indicação (não deixem de ver!).
Apreciá-lo somente uma vez ainda não me fornece nem um pouco de propriedade para fazer uma boa interpretação. É necessário digerí-lo primeiro.

domingo, 30 de setembro de 2007

Morre Lois Maxwell, a eterna Miss Moneypenny





A atriz Lois Maxwell que interpretou a clássica Miss Moneypenny em quatorze filmes do agente 007 morreu neste sábado, na Australia, aos 80 anos. Quem conhece a fase clássica do agente James Bond com certeza lembra da figura extremamente cativante de Lois Maxwell, a qual representava o cinema descompromissado e divertido caracteristico dos filmes do agente britânico.
Moneypenny sempre foi apaixonada por Bond, mas ele, ao contrário do que muitos podiam pensar, ele nunca ficou com ela, somente provocava a solteirona.

A primeira apararição de Lois na série foi em "007 contra o Satânico Dr. No" (1962), a estréia do agente, longa no qual contracenou com Sean Connery. Depois, apareceu em outros 13 filmes do famoso espião, o último deles "007 - Na Mira dos Assassinos" (1985), no qual o protagonista já era Roger Moore.
Em declarações à emissora britânica, Moore se mostrou triste com a notícia e lembrou que Lois era uma excelente atriz, além de uma pessoa "sempre divertida" e uma companhia "maravilhosa".
"Ela era absolutamente perfeita para o papel", disse o ator, que lamentou o fato de Lois não ter continuado a interpretar a personagem depois que Timothy Dalton tornou-se o agente 007.
Ganhadora de um Globo de Ouro de atriz revelação no fim dos anos 40 e com uma longa carreira no cinema e na televisão, Lois vai ser sempre lembrada por seu papel como Miss Moneypenny, a secretária que era apaixonada por James Bond.


Filmografia:
JAMES BOND: A BAFTA TRIBUTE - TV 2002
THE FOURTH ANGEL - 2001
INSIDE DR. NO - 2000
INSIDE OCTOPUSSY - 2000
HARD TO FORGET - TV - 1998
LADY IN THE CORNER - TV - 1989
JAMES BOND: LICENSE TO THRILL - 1987
ALFRED HITCHCOCK PRESENTS: IF THE SHOE FIRST - TV - 1987
A VIEW TO KILL - 1985
OCTOPUSSY - 1983
FOR YOUR EYES ONLY - 1981
MR. PATMAN - 1980
MOONRAKER - 1979
THE SPY WHO LOVED ME - 1977
AGE OF INNOCENCE - 1977
SUMMER RAIN - 1976
THE MAN WITH THE GOLDEN GUN - 1974
LOVE AND LET DIE - 1973
DIAMONDS ARE FOREVER - 1971
THE ADVENTURERS - 1970
ON HER MAJESTY'S SECRET SERVICE - 1969
YOU ONLY LIVE TWICE - 1967
OK CONNERY - 1967
THUNDERBALL - 1965
GOLDFINGER - 1964
FROM RUSSIA WITH LOVE - 1963
DR. NO - 1962
LOLITA - 1962
PASSPORT TO TREASON - 1956
MANTRAP - 1953
KAZAN - 1949
THAT HAGEN GIRL - 1947

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Jessica Biel recusa Liga da Justiça

Como tá muito parado isso aqui e tempo pra escrever mais tá dificil aqui vai uma notícia legal:


Jessica Biel recusa papel de Mulher-Maravilha em Justice League
Warner Bros. chegou de fato a oferecer o papel para a atriz

O papel de Mulher-Maravilha no filme da Liga da Justiça poderia ficar com Jessical Biel (Eu os declaro marido e...Larry!, O Ilusionista). Mas a atriz decidiu recusar.
A Entertainment Weekly diz que as negociações aconteceram e que a Warner Bros. ofereceu o papel a Biel, mas o acordo não vingou.
Os testes de elenco da aventura seguem apressados, pois as filmagens estão previstas para fevereiro de 2008, antes da possível greve dos sindicatos de Hollywood, na metade do ano que vem. O australiano George Miller (Mad Max, Babe, Happy Feet), dirige.



Na minha opnião, um filme da Liga da Justiça seria uma bosta; mas enfim...vale a notícia!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Obrigado por fumar


Agora uma comédia nova (chegou há pouco tempo na locadora), deve ter sido pouco divulgada, pouca gente conhece, mas é excelente!!! Muito humor negro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O sempre competente Aaron Eckhart (futuro duas caras) manda muito bem como lobista de um comglomerado tabagista.
Ah, infelizmente não tenho tempo pra escrever mais; mas como o filme do post anterior, recomendo este fortemente...
Uma curiosidade: ninguém fuma durante todo filme...

Essa cena do muleque com câncer é hilária!!

Luz de Inverno

É, começaram as aulas, fica difícil de postar; enfim, eu queria falar sobre alguns filmes, mas no momento queria recomendar um em especial, que vi nesse fim de semama: Luz de Inverno




É um filme curto, mas nesse caso tamanho não é documento...Pequeno, porém poderoso, angustiante...Fantástico!!


Título Original: Nattvardsgästerna

Ano: 1962

Elenco:Ingrid Thulin, Gunnel Lindblom, Gunnar Bjôrnstrand

Direção:Ingmar Bergman

País: Suécia

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Morte de Ingmar Bergman


Notícia um pouco atrasada...Meu pc tava quebrado daí não pude postar nada na época sobre a morte do diretor sueco Ingmar Bergman (89 anos) ocorrida em 30 de julho. Infelizmente não tenho vasto conhecimento sobre a obra de Bergman. No último semestre aluguei "Persona", mas devido ao curso Shang Tsung de Física não tive tempo de assistir. Também aluguei, juntamente com uns amigos , o famosissímo "O Sétimo Selo", no qual a morte é personoficada e joga xadrez com um homem, digamos, bastante curioso, que mesmo fazendo muitas perguntas deixa outras extrementes vitais correrem implicitamente na trama; diálogos inteligentes e partes extramamente engraçadas (na parte da cabra alguém inventou a legenda, hueheue). Assisti uma parte dele; neste dia tive um pequeno lapso de memória e não lembro bem do final do filme, hehehe, mas pelos aproximados 80 minutos que vi, parece ser justo definirem Ingmar Bergman como um mito da história da cinema.

O Sétimo Selo

Death: Don’t you ever stop asking?
Antonius Block: No. I never stop.
Death: But you’re not getting an answer.

Futuramente farei um comentário mais consistente.

Ingmar Bergman

Nome Completo: Ernst Ingmar Bergman
Natural de: Uppsala, Uppland, Suécia
Nascimento: 14 de julho de 1918


Filmografia
2004 -
Saraband (Saraband) (TV)
2000 - Bildmakarna (TV)
1997 - Larmar och gör sig till (TV)
1995 - Sista skriket (TV)
1993 - Backanterna (TV)
1992 - Markisinnan de Sade (TV)
1986 - Document: Fanny and Alexander
1984 - Depois do ensaio (Efter repetitionen)
1983 - Karins ansikte
1982 - Fanny e Alexandre (Fanny och Alexander)
1980 - Da vida das marionetes (Aus dem leben der marionetten)
1979 - Farödokument
1979 1978 - Sonata de outono (Höstsonaten)
1977 - O ovo da serpente (Das schlangenei)
1976 - Face a face (Ansikte mot ansikte)
1974 - A flauta mágica (Trollflöjten)
1973 - Cenas de um casamento (Scener ur ett äktenskap) (TV)
1972 - Gritos e sussurros (Viskningar och rop)
1971 - A hora do amor (Beroringen)
1969 - Farödokument
1969 - O rito (Ritten)
1969 - A paixão de Ana (En passion)
1968 - Vergonha (Skammen)
1968 - A hora do lobo (Vargtimmen)
1967 - Stimulantia
1966- Quando duas mulheres pecam (Persona)
1964 - Para não falar de todas essas mulheres (For att inte tala om alla dessa kvinnor)
1963 - O silêncio (Tystnaden)
1962 - Luz de inverno (Nattvardsgästerna)
1961 - Através de um espelho (Sason I em spegel)
1960 - O olho do diabo (Djavulens oga)
1959 - A fonte da donzela (Jungfrukällan)
1958 - O rosto (Ansiktet)
1957 - No limiar da vida (Nära livet)
1957 - Morangos silvestres (Smultronstallet)
1956 - O sétimo selo (Det sjunde inseglet)
1955 - Sorrisos de uma noite de amor (Sommarnattens leende)
1955 - Sonhos de mulheres (Kvinnodröm)
1954 - Uma lição de amor (En lektion I kärlek)
1953 - Noites de circo (Gycklarnas afton)
1952 - Mônica e o desejo (Sommaren med Monika)
1952 - Quando as mulheres esperam (Kvinnors väntan)
1951 - Juventude, divino tesouro (Sommarlek)
1950 - Isto não aconteceria aqui (Sant händer inte här)
1949 - Rumo à Alemanha (Till glädje)
1949 - Sede de paixões (Torst)
1949 - Prisão (Fängelse)
1948 - Porto (Hamnstad)
1948 - Música na noite (Musik I moker)
1947- Um barco para a Índia (Skepp till India land)
1946 - Chove em nosso amor (Det regnar pa var kärlek)
1945- Crise (Kris)

Prêmios
- Recebeu 3 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Diretor, por "Gritos e Sussurros" (1972), "Face a Face" (1976) e "Fanny e Alexander" (1982).

- Recebeu 5 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Roteiro Original, por "Morangos Silvestres" (1957), "Através de um Espelho" (1961), "Gritos e Sussurros" (1972), "Sonata de Outono" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).
- Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Filme, por "Gritos e Sussurros" (1972).
- Ganhou, em 1971, o Prêmio Irving G. Thalberg, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Diretor, por "Fanny e Alexander" (1982).
- Recebeu 3 indicações ao Cesar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "A Flauta Mágica" (1974), "Sonata de Outono" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982). Venceu em 1982.- Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme, por "O Rosto" (1958).
- Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Fanny e Alexander" (1982).
- Ganhou o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, por "O Sétimo Selo" (1957).
- Ganhou o prêmio de Melhor Diretor, no Festival de Cannes, por "No Limiar da Vida" (1957).
- Ganhou o Prêmio Especial de Melhor Humor Poético, no Festival de Cannes, por "Sorrisos de uma Noite de Amor" (1955).
- Ganhou uma Menção Especial, no Festival de Cannes, por "A Fonte da Donzela" (1959).
- Ganhou, em 1997, a Palma das Palmas, concedida pelos organizadores do Festival de Cannes.
- Ganhou, em 1998, o Prêmio Ecumênico do Júri, concedido pelo Festival de Cannes em homenagem à sua carreira no cinema.
- Ganhou 2 vezes o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, por "Música na Noite" (1948) e "O Rosto" (1958).
- Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Veneza, por "O Rosto" (1958).- Ganhou o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Veneza, por "Fanny e Alexander" (1982).- Ganhou, em 1971, um Leão de Ouro em homenagem à sua carreira no cinema.
- Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por "Morangos Silvestres" (1957).
- Ganhou o Prêmio OCIC, no Festival de Berlim, por "Através de um Espelho" (1961).
- Ganhou 4 vezes o Prêmio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "Sorrisos de uma Noite de Amor" (1955), "Morangos Silvestres" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972) e "Sonata de Outono" (1978).

Curiosidades
- Seus filmes favoritos são "Utvandrarna" (1971), "A Doce Vida" (1960) e "As Férias do Sr. Hulot" (1953).



"O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição"


"Eu estou por fim em pé na rua. Neva levemente e está ficando escuro. Tudo é muito claro, mas preto e branco sem cores, tosco como numa cópia em duplicata. Eu bato os dentes, cada pensamento e sentimento está anestesiado.”


"Não costumo ver os meus filmes frequentemente. Fico demasiado sensível, à beira das lágrimas e infelicíssimo. É horrível!"


"Nunca gostei do (Orson) Welles como actor. Em Hollywood há estas duas categorias: há os actores e há as personalidades. Welles era uma grande personalidade."


"Nunca consegui aderir aos filmes [do Godard]. São deliberados, pseudo-intelectuais e aborrecidos. Godard fez filmes para os críticos."


"Entre os realizadores de hoje, impressionam--me o Steven Spielberg, o Scorsese e o Coppola – embora pareça que ele deixou de fazer filmes – e o Steven Soderbergh. Todos eles têm algo a dizer, são apaixonados e têm uma atitude idealista face ao cinema."


"Antonioni fez duas obras-primas. A primeira é ‘Blow-Up – A História de um Fotógrafo’; a segunda é ‘A Noite’. O resto, nem vale a pena pensar. Ele nunca aprendeu a fazer filmes."


"O único filme que fiz e de que realmente gosto é ‘Luz de Inverno’. Cada segundo está como eu queria."

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Fotos meramente ilustrativas para a nova enquete

Qual delas é melhor atriz?

Devido aos acessos a este site estarem escassos nos últimos tempos aqui vai uma nova enquete e, como de costume (como feito na última enquete), aí vão umas fotos ilustrativas...

Angelina Jolie
Scarlett Johansson
Jennifer Connelly
Megan Fox
Penelope Cruz

Eva Mendes

sábado, 4 de agosto de 2007

Sacha Baron Cohen como Freddie Mercury

Algumas comparações prematuras para ilustrar a nova enquete:


























Aproveitando o assunto Freddie Mercury-Queen uma notícia bem legal sobre o físico (!) Brian May: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u317512.shtml; cortesia da Amanda.

Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América

Meu pc tava fazendo mais barulho que um liquidificador, depois foi um parto pra trocar o cooler da placa de vídeo, enfim, uma desculpa pra demora pra um novo post, hehehe
Esta semana finalmente assisti Borat; é muito hilário!!!
Borat é um repóter que viaja pelos Estados Unidos para fazer um documentário, buscando intercâmbio cultural, e nessa viagem o personagem do comediante inglês Sacha Baron Cohen bate fortemente de frente com a postura politicamente correta norte-americana, Borat chega ao extremo, totalmente sem pudores.
Uma coisa interessante é que algumas partes do filme são feitas de improviso, algumas pessoas que participaram (não se sabe ao certo até que ponto algumas partes foram feitas de improviso) realmente achavam que conversavam com um repórter do Cazaquistão e que participariam de um documentário; isto resultou em uma avalanche de processos recebida pela Fox, alguns de pessoas presentes no filme, alegando terem sido enganadas e expostas ao ridículo; o que ajudou bastante na divulgação e consequente sucesso do filme.
Devido ao personagem ser provindo da TV (do programa Da Ali G Show) o filme carece muito de enredo, há uma somente a tentativa de introduzir uma trama, mais como um pretexto para o grande Borat continuar sua viagem. Mas isso não é muito problema, o que mais interessa é conferir as peripécias do repórter nos EU e A, falando de sexytime, sogra, guerra...não vou contar mais nada, melhor assistir!
Enfim, Borat é uma comédia sensacional!!! Eu, pelo menos, ri muito!

...ah, Sacha Baron Cohen está confirmado como Freddie Mercury no filme biográfico sobre o vocalista do Queen que Robert De Niro vai produzir...

domingo, 29 de julho de 2007

O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias

Dificilmente vou até a locadora e pego filmes brasileiros, dificilmente mesmo, mas não por preconceito, simplesmente não tenho muita vontade de assistí-los. Aos poucos vou perdendo esse estranho costume. Desta vez houve um ligeiro impulso: o filme é dirigido por Cao Hamburger, o mesmo da série Castelo Rá-Tim-Bum da Tv Cultura que marcou a minha infância, isso me deixou curioso para vê-lo.
"O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" se passa do Brasil de 1970 e conta a história do garoto Mauro (o simpático Michel Joelsas) que, de repente, devido a estranhas "férias" de seus pais, vai morar por um tempo com o avô (participação especial de Paulo Autran), se mudando de Belo Horizonte para o bairro do Bom Retiro em São Paulo, de grande concentração judaica. Ao chegar a maior cidade do país com um olhar curioso, porém distante, Mauro se depara com a morte do avô (ocorrida por meio de situações meio absurdas) e com a dor da solidão.
O bairro do Bom Retiro, assim como praticamente toda São Paulo, é bastante heterogêneo, e o choque de culturas ocorrido na chegada de Mauro - que não se importava com o judaísmo, apesar de seu avô ser judeu - principalmente com o vizinho judeu Shlomo (Germano Haiut) é muito bem retratado, com a câmera de acordo com os sentimentos dos personagens, sempre tímida e espiando o desenrolar dos acontecimentos. À medida que Mauro vai conhecendo outros moradores do bairro nota-se que é possível sim pessoas de diferentes credos, diferentes cores de pele; viverem juntas em uma mesma comunidade sem perder sua identidade. È muito interessante a afeição de Mauro pelo namorado de Irene, mesmo antes de saber que ele era goleiro, aliás as metáforas de futebol são muito boas.
Não conheço outros filmes que se passam no regime militar, vi pouquíssimos filmes brasileiros, mas um diferencial deste com certeza é mostrá-la com a visão de uma criança, isso sempre traz uma abordagem diferente e interessante. Steven Spielberg fez coisa parecida na década de 80 sobre uma guerra (ou revolução), não lembro qual, pois faz muito tempo que vi esse filme, em “O Império do Sol”. Toda ela é visto aos olhos de um garoto de 13 anos, vivido pelo jovem Batman Christian Bale. Bom filme!
"O Ano..." é bastante competente em mostrar a dualidade, a postura contrastante do povo brasileiro frente aos acontecimentos. O garoto Mauro ignora totalmente a situação política do país, se importando somente em completar seu álbum de figurinhas da Copa e com o Mundial disputado no México, onde o Brasil de Pelé viria a ser tri-campeão; mas esse posicionamento vai se estendendo até os adultos durante os jogos; inclusive um grupo simpatizante do comunismo e contrário ao regime militar se seduz durante os jogos ao encanto da seleção, esquecendo-se de que a vitória dela era uma forma de colocar uma imagem de força do país e, conseqüentemente, do regime, na cabeça do povo. Ao escrever isso lembro vagamente dos atuais Jogos Pan-Americanos...
É belíssima a cena em que Mauro, na final da Copa do Mundo; apesar de todo seu fanatismo, deixa a mesma de lado para fazer inconscientemente algo mais importante, Mauro mostra que se importa mais com as pessoas do que com o futebol, mas mesmo com essa atitude de adulto suas falar mostram que ele continua sendo uma criança. Enfim, tô contando demais...”O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” não é excepcional; mas é um filme bonito, simples, competente e triste. Uma história sem grandes complicações aparentes, mas muito bem contada. O cinema brasileiro deveria seguir nessa linha.
Vale a pena ver!

...o nome original era "Vida de Goleiro", mas temia-se que ele afastasse o público feminino...

sábado, 28 de julho de 2007

Transformers


Devido a até agora recepção negativa de Transformers, pela enquete; aí vai o vai o primeiro argumento. Megan Fox em Transformers. Não precisa falar nada.

The Godfather

Sem tempo pra escrever agora, mas já vou deixar uma foto da melhor trilogia de todos os tempos!

The Dark Knight Teaser Trailer

Já tava esquecendo..
Ontem (27/07/07) foi divulgado o primeiro teaser de The Dark Knight . Prá assitir: http://whysoserious.com/. Tem diversas qualidades de imagem pra ver, se seu pc for uma bosta não vai tentar por no Highest Quality pq vc não vai ver nada e tem muita coisa pra ver nesse trailer (!), não dá pra perder!!!!!!!!!
Tá meio difícil de entender as falas, basicamente uma conversa entre Bruce e Alfred em meio a grande imagens!!! Pra isso, aqui vão as falas:
Bruce: “I knew the mob wouldn’t go down without a fight. But this is different. They crossed the line.”
Alfred: “You crossed the line first, sir. You hammered them. And in their desperation, they turned to a man they didn’t fully understand. Some men aren’t looking for anything logical. They can’t be bought, bullied, reasoned, or negotiated with. Some men just want to watch the world burn.”
Joker: Starting tonight, people will die. I’m a man of my word. [Laugh]

A risada do Coringa é muito boa!!!

...na foto novamente o BrokeBack Heath Ledger como o Coringa em The Dark Knight...

The Dark Knight


The Joker is coming!!!

Depois da divulgação da melhor foto do Coringa até agora, fica mais claro ainda que a origem do palhaço interpretado pelo Brokeback Heath Ledger será bem diferente da das Hq´s. Originalmente o Coringa não passa pó de arroz no rosto; ele caiu num grande barril com alguma coisa química estranha que fez ele ficar como o conhecemos. Na hq o Coringa é branco mesmo.
Mas essa origem é muita absurda para a proposta mais realista (na medida do possível) adotada pelo diretor Christopher Nolan desde Batman Begins e, pelo que parece, a maquiagem será uma forma do ladrão/assassino esconder sua identidade e posteriormente tornar-se um símbolo, como o Morcego; porém com a diferença de, com a passar do tempo, deixar de ter dupla identidade, viver o tempo todo como o Coringa, tornar-se uma criatura única, obcecada por matar e criar o caos ou simplesmente por irritar o Homem-Morcego.
A relação Batman/Coringa é a relação mais interessante entre héroi/vilão que conheço, ou pelo menos de que me lembro agora, se alguém lembrar uma de mesmo calibre diga aí...por isso, depois do que foi feito em Batman Begins, The Dark Knight promete muito! Vamos aguardar...
Ah...a cicatriz no rosto do Coringa, formando um sorrido permanente é fenomenal!!!

...a mulherzinha da foto é Rachel Dawes desta vez interpretada por Maggie Gyllenhaal...anteriormente era feita pela horrível atriz Katie Holmes que prefirou ficar pregando aquela doidice de cientologia do Tom Cruise ao invés de fazer The Dark Knight...


terça-feira, 24 de julho de 2007

"Yippie-kay-yay motherfucher!"


É bem difícil pensar em uma nome para uma coisa, meio inútil diga-se de passagem, como um blog de cinema. Olhando outros sites na net perbebi é só acrescentar a qualquer palavra o prefixo cine-. Tem Cine XL, Cine Posto, Cine Ceará (tem internet no Nordeste?), Cine Roxy, Cine Vício (huahuaha)....e outros nomes esdruxulos.
Eu pensava em alguma coisa sem sentido, mas que tivesse algum significado (?) (!), e em épocas da volta do grande John McClane e depois de rever o clássico Die Hard (achei o dvd duplo por R$ 5,99 !!!) achei o nome acima a escolha a escolha mais divertida! hueeheu
Li comentários muitos bons de Live Free and Die Hard; o nome em inglês é muito mais dahora; e se tudo der certo este fds vou ver, daí comento mais. Quem já tiver visto comente ae!
Bem, acho que é só.
Yippie-kay-yay motherfucher!!!!!!